sábado, 13 de novembro de 2010

O Bem Amado



Título no Brasil: O Bem Amado
Título Original: O Bem Amado
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estréia no Brasil: 23/07/2010

O jingle que anima a candidatura de Odorico Paraguaçu à prefeitura de Sucupira diz tudo: não é promessa de campanha, mas estreia nesta sexta-feira (23/7/2010) uma das maiores apostas do cinema nacional para este ano: O Bem Amado. E com razão: o divertidíssimo longa de Guel Arraes leva ao cinema o texto de Dias Gomes e revive a tragicômica história de Odorico Paraguaçu (Marco Nanini).
Cortejado pelas irmãs Cajazeiras (Andrea Beltrão, Zezé Polessa e Drica Moraes), ele está preocupado, mesmo, é em inaugurar o cemitério de Sucupira, sua promessa de campanha.
Acontece, porém, que nada acontece: dois anos se passam e ninguém morre na cidade. Para reverter a situação, ele tenta contar com a ajuda de Zeca Diabo (José Wilker), matador com fama de 300 mortes nas costas, a começar pela do antigo prefeito de Sucupira.
Mas quem é o mocinho?
A comédia política mostra o embate entre o prefeito Odorico, de direta, e o dono do jornal A Trombeta, Vladmir Castro, de esquerda. Enquanto o primeiro é corrupto, o segundo tenta combater a corrupção por meios um tanto ilegais.
Diante de uma política sem mocinhos e bandidos, a figura de Zeca Diabo é um paradoxo: apesar de matador, ele tem seus ''motivos'', e até uma certa inocência. É ele quem faz justiça.
Imparcial, ali, só o sonhador jornalista Neco, capaz de enxergar os erros de seu editor, Vladimir ao tentar combater o corrupto Odorico, e também de se apaixonar pela filha dele, Violeta (Maria Flor).

Produtora em destaque
Para muitos, o O Bem Amado é novidade. Para os mais velhos, no entanto, a comparação com a novela (1973) e a série (1980 a 1984), vai ser inevitável.
A nova versão da obra de Dias Gomes é magistralmente dirigida por Guel Arraes (Lisbela e o Prisioneiro, O Auto da Compadecida) e produzida pela poderosa Paula Lavigne, conhecida tanto por seu trabalho à frente da Natasha Filmes, quando por ser ex-mulher e empresária de Caetano Veloso. Quando questionada sobre seu nome aparecer em destaque, ao lado do diretor, em uma valorização inédita do trabalho do produtor no Brasil, ela é rápida: ''Se tudo der certo, os créditos são da equipe toda. Se der errado, é do produtor''

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